Luzinha
A
minha mãe chamou-me para ir lá fora, a correr, ver um ‘carreirinho de luzes’ que
não eram estrelas nem uma ‘iluminação de Natal’ porque ia muito alta.
- Vem aqui! Depressa! - Gritava ela.
Fui, claro,
mas já não vi luzinhas a brilhar e disse-lhe que eram satélites.
- Ali! - Apontava.
- Se calhar é dos óculos, não vejo nada... Devem ser os satélites
Há dias, vi umas publicações, nas redes sociais, acerca dos comboios de satélites do Elon Musk e pareceu-me uma hipótese plausível, qualquer outra é menos provável e mais preocupante. Uma nave extraterrestre pode significar o fim da humanidade tal como ela é, não se perdendo muito já que estamos cada vez mais perto de esgotar todas as possibilidades de evolução positiva que tínhamos, era chato. E, uma alucinação implicaria recorrer a mais uma especialidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que, como se sabe, não vai bem.
Satélites,
contentamo-nos com a possibilidade de serem satélites que nos levou à certeza
de que tenho que trocar as lentes, esta graduação não nos ajuda... Isto pode agravar-se.
Talvez uma nave extraterrestre não seja o fim da humanidade tal como ela é. Nada se perde tudo se transforma.
ResponderEliminarPois, transforma-se...
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